Perdões Senhora, Mil Perdões

Venho por este meio pedir desculpa:

Peço desculpa aos leitores deste blog por ter feito uma piada sobre os efeitos da junção de detergente Fabuloso com sementes de papôila secas ao sol, sem pensar, enquanto me esfalfava a rir, que ninguém perceberia a piada; peço desculpa por me ter inquirido sobre se Mário Laginha dormia com a janela aberta, sem a sua permissão; peço desculpa por ter dito que a minha avó tem 93 anos e é senil, isso é a minha bisavó, a minha avó tem 68 e não é senil, ela tem razão quando diz que nunca comprou beterraba porque, quando as vê no super-mercado elas olham para ela com um olhar ameaçador; peço desculpa ao Zé Ricardo por aquela noite em que ele acabou num Hospital com um descascador de batata enrolado aos genitais; peço desculpa por por ter feito duas piadas consecutivas sobre leguminosas; peço desculpa ao Vítor Espadinha por ter mencionado o nome dele nesta frase; peço desculpa ao Batatinha por ter dito que ele buscava um novo Companhia, o que ele busca é companhia; peço desculpa á minha mãe por ela ser prostituta( o meu pai diz que a culpa é minha); pai esse, a quem peço desculpa por ser um maricas que sobe as escadas a correr, de noite, quando está escuro, porque julga ser perseguido por um gnomo assassíno ou pelo padre Milícias; peço desculpa ao padre Milícias; peço desculpa ao meu irmão por lhe ter pegado o câncro, o que pode ser um bocado chato; peço desculpa por ser um mentiroso compulsivo e tudo o que disse no post ser mentira, facto que torna a minha vida de ajudante de merceeiro/prostituto muito difícil.

Mas, como não gosto de acabar desta forma negativa, uma cantiga que eu escrevi:

O Amor abre a janela de manhã
E deixa passar os raios de sol
Por entre as rosas no parapeito.

O meu amor tem furuncúlos nos pés,
Tem um g'anda bigode,
Mas eu amo-o!

Jorge, onde estás Jorge!
Preciso de ti,
Porque não estás aqui comigo?

Jorge, vem ter comigo Jorge!
Estou aqui tão sozinho,
Preciso do teu abraço.


(peço desculpa por este post)