O Triste Fado de António José, "O Capuchinho Vermelho"

Tó Jó era um rapazinho como outro qualquer. Gostava de jogar á bola, atirar pedras aos gatos e vestir as roupas da mãe ás escondidas. Todos o tratavam por Tó Jó porque é um diminutivo de António José, mas alguns também o tratavam só por Tó e outros ainda o tratavam só por Jó... Havia alguns que o tratavam também por Joaquim mas esses eram parvos... Mas hoje eu não estou aqui para falar do Tó Jó, mas sim do seu irmão gémeo, Tó Zé. O Tó Zé, tal como o irmão, chamava-se António José, gostava de jogar á bola e de se vestir de mulher mas preferia não atirar pedras aos gatos pois era um desses maricas da defesa dos animais... Um dia a mãe descubrio que ele não atirava pedras aos gatos e foi fazer queixinhas ao pai: " Ó pai do Tó Zé, acho que o nosso filho é homemsexual...". Preplexo com esta afirmação o pai dá uma estalada á mãe e diz, "É melhor mandarmos o puto levar um lanchinho á avó...". Ao que a mãe responde limpando as lágrimas dos olhos, "Boa ideia..." soluçou " Com'é que eu não me tinha lembrado disso!?!".
Na manhã seguinte os pais foram acordar o Tó Zé aos gritos: "ACORDA TÓ ZÉ... TÁ A ALEVANTAR MEU PANULEIRO..... filhinho...".
"Que é??? Quê que foi???" diz o pobre Tó Zé assustado. "Hoje vais levar um lanchinho á tua avó, p'a ver se endureçes com'ó teu pai... rapaz." responde o pai de peito inchado "Mas tem cuidado, pois anda por ai um lobo esfómeado capaz até de te comer só para levar o lanchinho!!!".
Tó Zé levanta-se e põe a sua toca vermelha. "Faz-te á estrada rapaz..." diz o pai de uma forma agressiva e máscula dando-lhe um beijinho e a cestinha com o lanche para a avó. Tó Zé pega na cestinha e sai porta fora. Eram seis da manhã e o Tó Zé tinha-se deitado ás cinco... andou na borga com o padre (he he preceberam??? com que padre??? o padre Borga... he he he lol)..... :/ (que estupidez). Como tal quando acordou ainda estáva meio zonzo com o amigo "gregório" a entrar e a sair (isto pode ter várias intrepretações mas o gregório é mesmo o vómito... por isso...)... Tó Zé sai de casa e atravessa a estrada, mas como estava de ressaca (dores de cabeça, tonturas, nausea e ligeiras quebras de tensão) vai para o meio da estrada gritar e dar murros na cabeça, e não repara no camião que vinha a passar... Pobre Tó Zé...
A avózinha, esfómeada, pois o lanchinho nunca mais chegava, saiu de casa e foi ela comer meninos e meninas p'rá rua, já que o lobo não existia visto o Tó Zé morar na "grande metrópole" (cidade grande e/ou grande cidade) e na "grande metrópole" não haver lobos... são todos atropelados. Os pais viram toda a tragédia por uma pequena janela que havia na casa-da-banho e decidiram ir fazer o amor para assim terem outro filho. Nasceu uma menina... chamaram-lhe António José. O irmão do Tó Zé, o Tó Jó, apaixonou-se por o guarda redes da equipa adversária quando jogava á bola e foi com ele atirar pedras aos gatos vestido de mulher... Hoje mudou de sexo e de nome, chama-se Luis Ferreira e estuda Artes na Escola Secundária da Amadora. Quanto ao caçador que aparece em todas as histórias do capuchinho para o salvar, era na realidade o condutor do camião. Depois disto embebéda-se e vai a um bordel ofender as meretrizes (mulheres de má fama segundo o grande "Marante")...
E é esta a verdadeira história do capuchinho vermelho, para todos aqueles , que tal como eu, foram enganados pelos pais, avós e/ou professoras(es) primárias(es).

Nota: para concluir... o Tó Zé não tinha reparado no camião que ia a passar, mas quando o camionista buzinou ele desviou-se...